NEFERTITI

NEFERTITI

quarta-feira, 29 de julho de 2015

RELIGIÃO DO ANTIGO EGITO

Deuses e Religião do Antigo Egito:
Amon, Rá, Atom:

Atom ou ATON
 é o deus da origem do universo, associado com a serpente e também com o sol negro.

Amon, era o deus cornudo porque associado ao carneiro, cuja a simbologia esta relacionada com o signo astrológico de capricórnio. 

Amon, (Aamon, Ammon, etc),

 era também representado por um ganso.
RÁ 
era o deus que originou todas as coisas, deus da vida, associado ao Sol.
 Amon
 significa «o oculto», ou «aquele que é ,(ou está), oculto».

No Egipto estas 3 divindades acabaram constituindo uma santa trindade divina, (análoga à que os cristãos muito mais tarde defenderam na sua religião monoteísta)  e constituiram apenas 1 única deidade : aquele que originou todos os deuses e que era pai de todos os deuses.

Amon é Zeus para os Gregos e Júpiter para os Romanos, o Deus dos deuses, o rei de todos os deuses.

Segundo a mitologia do Antigo Egito, no inicio haviam apenas aguas primordiais, e delas nasceu Atum.

 Atum masturbou-se e o seu sémen ao ser derramado pelas aguas, deu origem aos deuses e homens, assim como toda a restante criação.

Amon, Ámon ou Amun (em grego μμων Ámmon ou μμων Hámmon, em egípcio Yamānu) foi um deus da mitologia egípcia, visto como rei dos deuses e como força criadora de vida. Deus local de Karnak, constitui uma família divina com sua esposa Mut e seu filho Khonsu.

Origem do nome
O nome de Amon foi registrado pela primeira vez no idioma egípcio como ỉmn, que significa "O escondido".
 Como as vogais não eram escritas nos hieróglifos egípcios, egiptólogos reconstruíram a pronúncia de seu nome como Yamānu (/jamaːnu/).
 O nome sobreviveu no copta como Amoun.[carece de fontes?.
O deus Amon podia ser representado de várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou como homem.

Os animais associados a Amon eram o ganso e o carneiro, podendo por isso o deus ser representado sob estas formas.
 Contudo, a representação como ganso era rara.
 Como carneiro surgia com chifres curvos e cauda curta (ovis platyura aegyptiaca).
Na forma híbrida podia surgir como homem com cabeça de carneiro.
Amon era representado como homem com barba postiça, de pele negra ou lápis-lazúli (alusão ao culto de Amon como deus celeste).

 Sua cabeça era encimada por um disco solar, uraeus, e duas plumas.
 Cada uma dessas plumas encontrava-se dividida verticalmente em duas secções, que reflectiam a visão egípcia dualista (rio Nilo/deserto; Vida/Morte...) e horizontalmente em sete segmentos.

 Na parte posterior da coroa podia levar uma fita vermelha. Na mão direita segurava um ankh e na esquerda o ceptro uas.
 Em algumas representações Amon surge com um falo, resultado de sua associação com o deus Min.

Amon era também considerado o rei dos deuses.
 Muitas vezes era associado ao deus Rá (ou Ré), formando assim o deus Amon-Rá, o deus que traz o sol e a vida ao Egito.
 Era representado na forma de um homem em túnicas reais com duas plumas no cabelo.

O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre ou coroas).
Amonet:
Por uns encarada como o principio feminino de Amon, por outros como a primeira mulher de Amon. Amonet era uma deusa da mitologia egípcia, a versão feminina do deus Amon.
 O seu nome significa "A Oculta".

Esta deusa surgiu na época do Império Médio, tendo o seu culto se consolidado na época do Império Novo.

 Na cosmogonia proposta pela Ogdóade de Hermópolis, Amonet era a esposa de Amon.
 Ambos representavam o intangível, o oculto e o poder que não se extingue. Nesta cidade era representada como uma mulher com cabeça de rã.
Na cidade de Tebas, onde era representada como uma mulher que usa a coroa vermelha do Baixo Egipto, será substituída pela deusa Mut como esposa de Amon.

Outra possível forma de representá-la era na forma de vaca.

Amonet desempenhava um importante papel nas cerimónias de entronização do faraó, bem como nas festas de Heb-Sed (jubileu real, geralmente celebrado após trinta anos de reinado), onde era por vezes acompanhada pelo deus Min.


No templo de Amon em Karnak, o faraó Tutankhamon mandou erguer uma estátua da deusa com Amon. Amonet foi identificada pelos Gregos com a deusa Atena.
 
Mut:
A segunda esposa da Amon e mãe adoptiva de Konshu.
Mut é esposa do deus Amon não se sabe ao certo quem é seu pai, de acordo com algumas histórias ela nem teria pai, pois seria uma versão da deusa primordial Amaunet (antiga esposa de Amon) que surgiu do nada.

Mut é mãe do deus Khonsu e mãe adotiva do deus Montu, é considerada uma deusa falcão apesar de não ter uma, antes do deus Amon começar a fazer sucesso Mut era vista como uma deusa muito poderosa, mas depois do sucesso de Amon ela começou a ser vista apenas como sua esposa, sendo que nem se sabe mais ao certo do que Mut é deusa


Konshu:

Consu 
é o Deus da lua, do tempo e do conhecimento.
. Esse mago de grande reputação é cultuado em várias regiões.
 Os tebanos vêem nele o filho de Amon-Rá.
 Sua cabeça de falcão é coroado pelo disco lunar.
Maat:

Filha de Amon,
 esposa do seu irmão Tot,
 era aquela que participava nos julgamentos dos que faleciam.
 No Amenti, ( tribunal das almas situado nas esferas celestes),
 Maat era aquela que colocava uma pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quem se apresentava a julgamento apos a morte.

No outro prato da balança, Osíris colocava o coração do falecido.
 Se os pratos permanecessem em equilíbrio, a alma do falecido estava salva e ele festejaria com os espíritos de morte, para depois partir para a morada dos deuses, ou reencarnar.
Se o seu coração pesasse mais que a pena de Maat, esta levaria a alma do morto para os infernos onde Ammut a devoraria em agonia eterna, ate que essa alma deixasse de existir para sempre.

 Maat era a deusa do equilíbrio e da justiça.
Na mitologia egípcia, Maet ou Maat é a deusa da Justiça e do Equilíbrio.

É representada por uma mulher jovem exbindo na cabeça uma pluma.

 É filha de Rá, o deus do Sol e esposa de Tot, o escriba dos deuses com cabeça de ibis.
 Com a pena da verdade ela pesava as almas de todos que chegassem ao Salão de Julgamento subterrâneo.
 Colocava a pluma na balança e no prato oposto o coração do falecido.
 Se os pratos ficassem em equilíbrio, o morto podia festejar com as divindades e os espíritos da morte.
 Entretanto, se o coração fosse mais pesado, ele era devolvido para Ammut (deusa do Inferno, que é parte hipopótamo, parte leão, parte crocodilo) para ser devorado).
 Os deuses egípcios não eram pessoas imortais para serem adoradas, mas sim ideais e qualidades para serem honradas e praticadas
 
Ammut:

Deusa do inferno, que devorava as almas que foram condenadas em «Amenti», ate que elas deixassem de existir para sempre.
Toth:

Filho de Amon, marido de Maat.
 Era o escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria relacionada com o oculto, a magia, o sobrenatural.

Toth, Tot, Tôt ou Thoth
 é o nome em grego de Djehuty (ou Zehuti),
 um deus pertencente ao panteão egípcio, deus da sabedoria um deus cordato, sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses.

É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos.
 Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada).
Também era representado por um babuíno.
 A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunar era determinante em vários aspectos da atividade civil e religiosa da sociedade egípcia.
É, por vezes, identificado com Hermes Trismegisto.
 Sua filiação ora é atribuída a Rá, ora a Seth. Refere-se também que seria conselheiro de Rá.
Sua companheira íntima, Astennu, é por vezes identificada com o próprio Toth. Tinha uma filha:. Seshat. Era marido de Maet.
 Também é considerado, por Edgar Cayce, como um engenheiro atlante da antiga civilização perdida de Atlântida e que terá participado na construção das piramides
Sechtat:

Filha de Tot e Maat, era a deusa da sabedoria na forma da ciência: astronomia, matemática, medicina, arquitectura, etc.
Madset:

Filha de Tot e Maat, era tal como a sua mãe, uma deusa associada á Justiça

Nenhum comentário:

Postar um comentário