NEFERTITI

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quarta-feira, 29 de julho de 2015

ESCARAVELHO

KHEPRA ou KHEPRI – ESCARAVELHO - era da classe dos deuses egípcios associados com um animal particular. O nome significa o escaravelho ou aquele que surge. Divindade solar cujo culto menciona-se nos textos das pirâmides.

O escaravelho é um tipo de besouro do esterco comum em todo Egito. O hábito do escaravelho de botar ovos em esterco animal bem como nos corpos de escaravelhos mortos foi observado pelos egípcios...

O chocar subseqüente dos ovos de material aparentemente pouco prometedor conduziu os egípcios que associam o escaravelho com renovação, renascimento e ressurreição.

O hábito do escaravelho de enrolar esterco em esferas e empurrar através da terra foi também notado pelos egípcios Antigos. 

Khepri era freqüentemente associado com o Sol e foi concebido como um escaravelho gigantesco que rola o Sol através do céu...

A renovação e renascimento associados com o escaravelho também entrou em jogo aqui.

 Khepri renova o sol cada dia antes de rolar ele acima do horizonte e carrega-o com segurança através do outro mundo após o pôr do sol para renová-lo no dia seguinte.

O sacerdócio de Heliópolis o consagrou como deus do sol diurno e o venerou como sol ao surgir na tripla forma de Khepri-Rá-Áton (raiar, meio-dia, poente).

Nas iconografias aparece em forma humana com o escaravelho situado em lugar de sua cabeça, ou simplesmente como um escaravelho que empurra com suas patas dianteiras o disco solar através do céu.

O símbolo do escaravelho estava sobre os amuletos e nos selos do rei. Existia um escaravelho do coração que formava parte do vestuário do defunto. 

Aquele que em vida trouxesse consigo uma imagem do escaravelho garantia, de certa forma, a persistência no ser e aquele que levasse essa imagem para a tumba tinha certeza de renascer para a vida.

O escaravelho era, assim, o amuleto preferido de vivos e mortos.

 Os escaravelhos destinados aos mortos têm sua face inferior tratada com o maior realismo.
 Geralmente são escaravelhos-corações, amuletos de pedra dura que eram depositados no lugar do coração, no peito da múmia.

Muitas vezes, o escaravelho está incrustado numa moldura retangular, fixada sobre o peito do morto.

 Tais amuletos foram encontrados também no tórax de certos animais sagrados.

 
Cruz Ankh:
Ankh é um antigo símbolo egípcio da vida. Também é conhecido como Cruz Ansata, Chave da Vida, Chave do Nilo.
As barras horizontal e vertical representam a energia feminina e masculina, respectivamente.

 Esta combinação dos símbolos de macho e fêmea (a cruz e círculo) no ankh sugerem fertilidade e poder criativo.
 O laço também simboliza o sol no horizonte, e sugere reencarnação e renascimento.

O ankh aparece freqüentemente nos escritos egípcios sobre renascimento, e este simbolismo foi aprovado por cristãos coptas, especialmente por seitas gnósticas, para simbolizar a ressurreição de Cristo.

 O ankh surgiu primeiro do que a forma de cruz "latina".

O ankh também tem significado no ritual de magia, Wicca e tradições neopagãs, como um símbolo da imortalidade.
Cores:

No Antigo Egito as cores eram fundamentais na hora de interpretar o significado das coisas.
A cor indicava a essência, o significado da realidade.

Os Deuses que eram considerados seres superiores não eram completamente compreendidos pelos seres humanos, então, era através das cores que os simples mortais conseguiam compreender um pouco mais, tanto que nas imagens, eles são representados pela cor relativa ao poder que eles tinham: 

Azul: equivalia a dimensão celestial, própria dos deuses, como é o caso do Deus Amon, "deus de todos os ventos". 

Verde: simbolizava a vegetação e o início de uma nova vida. Osiris, deus da resurreição e da fertilidade, era frequentemente representado por esta cor. 

Vermelho: Era utilizado para expressar a vida e a vitória, e também simbolizava a fúria e o fogo.

 Durante as celebrações muitos egipciospintavam seus corpos de vermelho para simbolizar sua entrega e dedicação para alcançar seus objetivos. 

Branco: sugeria pureza e um poder superior e era a cor das cosas sagradas. Nas cerimônias e rituais eles usavam sandálias brancas paras simbolizar o respeito e sinceridade nas suas ações. 

Preto: era a cor do "baixo mundo", da morte.

 Anubis, rei dos mortoss, era desta cor. 
 
Autor do texto: Gabidissfofs
Barco:

Durante o dia, os reis mortos navegavam pelo céu com o deus Rá.
 A noite, eles o acompanhavam pelo Além, iluminando o reino de Osíris.

Como o transporte mais usado pelos egípcios era o barco, eles acreditavam que o Sol também usasse um.


Os barcos dos Faraós eram alojados junto aos túmulos.
 As velas viriam bem depois mas já eram conhecidas em Alexandria, fundada por Alexandre Magno, terra da Rainha Cleópatra.

Dada a importância do barco no rio, foi descoberta enterrada ao sul da pirâmide de Keops a Barca Solar na qual sua múmia teria sido conduzida pelo Nilo até a Pirâmide, após sua morte. No túmulo de Tutankhamon, o único descoberto praticamente intacto, havia pelo menos 5 barcos na câmara de tesouros.

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